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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Comandos de terminal

reset - Inicializa o terminal
$ reset
clear - limpa a tela do terminal corrente
$ clear
exit - Sai do terminal corrente
$ exit
echo envia uma mensagem para o terminal
$ echo "alo mundo"
write - envia uma mensagem para o usuário


$ w (mostra os usuários que estão logados e o que estão fazendo)
$ mesg (controla o recebimento de mensagens)
$ mesg n (desativa o recebimento de mensagens)
$ mesg y (ativa o recebimento de mensagens)
$ write aluno1 tty1
ola aluno1
$ write aluno2 tty2
ola aluno2
No modo gráfico é o mesmo procedimento, basta troca tty por pts.
$ write usuario1 pts/1
ola usuario2
$ write usuario2 pts/2
ola usuario1
wall - envia uma mensagem a todos os usuários do sistema
# touch arquivo.txt
# echo "ola para todos" > arquivo.txt
# wall arquivo.txt
mesg - controla o recebimento de mensagens pelo terminal
$ mesg
$ mesg n (desativa o recebimento de mensagens)

$ mesg y (ativa o recebimento de mensagens)

Teclas de atalho - Linux


Alt + F1 - habilita menu iniciar no Ambiente gráfico
Alt + F2 - habilita menu executar no Ambiente gráfico
Ctrl + Alt + Backspace - reinicia o Ambiente gráfico
Ctrl + Alt + D - minimiza programas no painel inferior do ambiente gráfico
Ctrl + Alt + F1...F6 - abre novos terminais em modo texto
Ctrl + Alt + F7...F12 - abre novos terminais em modo gráfico

sábado, 29 de junho de 2013

Sistema Operacional Linux - Inicio


GNU/LINUX - É um sistema operacional do tipo UNIX, foi criado em 1991, por um estudante finlandês, Linux Torvalds, uma tentativa de  criar, desenvolver,
um conjuto de programas de códigos abertos.

O primeiro projeto foi chamado de Minix, um pequeno sistema operacional Linux, onde rodava um kernel em desenvolvimento, em uma plataforma Intel 80386.

A maioria dos sistema open source, assim como o sistema operacional Linux, podem ser distribuídos gratuitamente pela internet ou qualquer outro tipo, meio de distribuição,
não se caracteriza crime fazer cópias do Linux.

Distribuição Linux


São várias distribuições, e cada uma delas tem sua característica própria. Quanto qual escolher, isso vai depender do que você está
precisando, ou seja qual é a sua necessidade.

Para uma estação de trabalho, um usuário básico, pode se usar distribuições tal como, Ubuntu, Debian, Fedora, Mandriva ou OpenSuse, onde
a distribuição Ubuntu se destaca por ser mais fácil. Agora se o seu projeto é um servidor, você poderá escolher entre o Debian, Red Had,
Fedora ou Slackware, onde a distribuição Debian se destaca.

As principais distribuições do Linux são:
Debian, Ubuntu, Red Hat, Fedora, OpenSuse, Mandriva e Slackware.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Instalar OCS Inventory no Debian ou Ubuntu


OCS Server 2.0

Instalar o Apache
apt-get install apache2 apache2-doc

Acrescentar na última linha do arquivo /etc/apache2/apache2.conf
ServerName $hostname_do_seu_servidor

No arquivo /etc/apache2/httpd.conf, inclua a linha abaixo para dar suporte a tabela de código UTF-8
AddDefaultCharset utf-8

Instalar o MySQL
apt-get install mysql-server

Caso você instale os servidores de banco de dados e web em máquinas diferentes, execute o comando abaixo para permitir a conexão remota ao mysql.
GRANT ALL PRIVILEGES ON *.* TO $user@$$ip_servidor IDENTIFIED BY '$senha' WITH GRANT OPTION;

Para permitir o acesso remoto ao bd será necessário também comentar a linha
#bind-address           = 127.0.0.1
que está no arquivo /etc/mysql/my.cnf

Instalar o PHP
apt-get install php5 php5-mysql php5-gd

Para efetuar um teste com o PHP, entre com os comandos abaixo e em seguida, acessar o link http://$seu_servidor/info.php no seu browser
echo "<?" > /var/www/info.php
echo "  phpinfo()" >> /var/www/info.php
echo "?>" >> /var/www/info.php
sudo /etc/init.d/apache2 restart

Instalar o PERL
apt-get install libapache2-mod-perl2 libxml-simple-perl libcompress-zlib-perl libapache-dbi-perl libnet-ip-perl libsoap-lite-perl


Instalar pré-requisito para a função IPDISCOVER
apt-get install libc6-dev

Fazer o donwload da versão 2.0 do OCS Server
wget http://launchpad.net/ocsinventory-server/stable-2.0/2.0/+download/OCSNG_UNIX_SERVER-2.0.tar.gz

Descompacte o arquivo tar e execute o script instalador
tar -zxvf OCSNG_UNIX_SERVER-2.0.tar.gz
cd OCSNG_UNIX_SERVER-2.0
./setup.sh

Responda as perguntas do instalador conforme segue
Do you wish to continue ([y]/n)? <ENTER>
Which host is running database server [localhost] ? <ENTER>
On which port is running database server [3306] ? <ENTER>
Where is Apache daemon binary [/usr/sbin/apache2] ? <ENTER>
Where is Apache main configuration file [/etc/apache2/apache2.conf] ? <ENTER>
Which user account is running Apache web server [www-data] ? <ENTER>
Which user group is running Apache web server [www-data] ? <ENTER>
Where is Apache Include configuration directory [//etc/apache2/conf.d/] ? <ENTER>
Where is PERL Intrepreter binary [/usr/bin/perl] ? <ENTER>
Do you wish to setup Communication server on this computer ([y]/n)? <ENTER>
Where to put Communication server log directory [/var/log/ocsinventory-server] ? <ENTER>

A mensagem de erro abaixo você pode ignorar, conforme http://forums.ocsinventory-ng.org/viewtopic.php?id=2845
Checking for XML::Entities PERL module...
*** Warning: PERL module XML::Entities is not installed !
This module is only required by OCS Inventory NG SOAP Web Service.

Finalize respondendo as perguntas abaixo
Do you wish to continue ([y]/n] ? <ENTER>
Do you allow Setup renaming Communication Server Apache configuration file to 'z-ocsinventory-server.conf' ([y]/n) ? <ENTER>
Do you wish to setup Administration Server (Web Administration Console) on this computer ([y]/n)? <ENTER>
Do you wish to continue ([y]/n)? <ENTER>
Where to copy Administration Server static files for PHP Web Console [/usr/share/ocsinventory-reports] ? <ENTER>
Where to create writable/cache directories for deployement packages and IPDiscover [/var/lib/ocsinventory-reports] ? <ENTER>

Crie um VirtualHost para o OCS. Inclua as linhas abaixo no final do arquivo /etc/apache2/sites-available/default
Alias / "/usr/share/ocsinventory-reports/ocsreports/" 
   <Directory "/usr/share/ocsinventory-reports/ocsreports/"> 
       Options Indexes MultiViews FollowSymLinks 
       AllowOverride None 
       Order allow,deny 
       Allow from all 
   </Directory> 

Reinicie o servidor Apache
/etc/init.d/apache2 restart

Edite o arquivo /usr/share/ocsinventory-reports/ocsreports/dbconfig.inc.php e informe o usuário e senha que você criou para o MySQL
<?php
 $_SESSION["SERVEUR_SQL"]="localhost";
 $_SESSION["COMPTE_BASE"]="$user";
 $_SESSION["PSWD_BASE"]="$password";
?> 

Abra a URL abaixo no browser, confira os dados apresentados e clique em Send
http://$ip_do_seu_servidor/install.php

Por questões de segurança, mova os arquivos abaixo para outra pasta que não seja acessível via web.
/usr/share/ocsinventory-reports/ocsreports/install.php

Para permitir que as TAG's administrativas sejam atualizadas a partir do cliente, edite o arquivo /etc/apache2/conf.d/z-ocsinventory-server.conf e altere a diretiva conforme segue
PerlSetEnv OCS_OPT_ACCEPT_TAG_UPDATE_FROM_CLIENT 1

O seu servidor foi instalado com sucesso! Acesse a URL abaixo, informando "admin" como usuário e senha.
http://$ip_do_seu_servidor

Caso você tenha problemas na visualização de caracteres acentuados, baixe este arquivo e salve-o como brazilian_portuguese em:
/usr/share/ocsinventory-reports/ocsreports/languages

Para que a alteração acima tenha efeito, reinicie o Apache
/etc/init.d/apache2 restart

quinta-feira, 21 de março de 2013

Comandos básicos em Linux

Olá pessoal!
Estes são alguns comandos básicos de linux, muito importante para quem está iniciando!

ls = Lista os arquivos, mesmo que dir do DOS
* Atributos comuns:
* -a = mostra arquivos ocultos
* -l = mostra bytes, permissões, diretório, etc

Obs: no ls os nomes de arquivos nos sistemas *X (Unix, linux, etc) não precisam ter só 8 letras. Dai, se você quer listar os arquivos começados com u, por exemplo, peca ls u* e veja o resultado.
* substitui qualquer conjunto de caracteres
? substitui caracteres isolados

rm = remove arquivos, no formato: rm (arquivo1) (arquivo2) (arquivo3) …
Exemplo: rm look.doc / rm root.txt link.html win95.w95

cp = copia arquivos, no formato: cp (arquivo1) (diretório)
Exemplo: cp manual.txt /home/manual

cat = mostra o conteúdo do arquivo, mesmo que o ‘type’ no DOS
more = exibe o conteúdo de um arquivo pagina a pagina, mesmo q no DOS

Exemplo: ls|more
pwd = exibe o diretório atual (o que vc esta)
rmdir = apaga diretório
Exemplo: rmdir /diretório se o diretório estiver cheio, use o rm com o atributo -r

mkdir = cria diretório
Exemplo: mkdir /diretório

clear = limpa a tela, mesmo que ‘cls’ no DOS
———-
who = mostra quem está na maquina no momento
———-
whoami = mostra quem você e – útil quando você esquece com q login entrou… ;)
———-
finger = mostra o usuário associado a certa chave
———-
df = mostra o espaço usado, livre e a capacidade das partições do HD
———-
free = exibe a memória livre, a usada, e o buffers da memória RAM
———-
exit e logout = sai da sessão atual

____________________________________________________________
tar (tape archive) = programa de geração de backup
tar -c gera backup
tar -x restaura backup
tar -v lista cada arquivo processado
tar -t lista o conteúdo de um backup

____________________________________________________________
Nota: Para descompactar arquivos “tagged”(.tar.gz, .tgz, etc)
tar zxpvf (nome_do_arquivo)
Se o arquivo for “gziped”(.gz):
gunzip -d (nome_do_arquivo)

chmod – muda as permissões do arquivo/diretório
chown – muda as permissões do arquivo/diretório
———-
awk – Procura por um modelo a partir de um arquivo. Inclui uma linguagem de programação embutida.
———-
bdiff – Compara dois arquivos grandes.
———-
bfs – Procura um arquivo grande.
———-
cal – Exibe um calendário.
———-
cat – Encadeia e imprimi arquivos.
———-
cc – Compilador C.
———-
cd – Muda diretório.
———-
chgrp – Muda o titulo de um grupo de arquivos.
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cmp – Compara dois arquivos; mostra a localização (linha e byte) da primeira diferença entre eles.
———-
comm – Compara dois arquivos para determinar quais linhas sao comuns entre eles.
———-
cu – Chamar outro sistema UNIX.
———-
date – Retorna a data e a hora.
———-
diff – Exibe as diferenças entre dois arquivos ou diretórios.
———-
diff3 – Exibe as diferenças entre tres arquivos ou diretorios.
———-
du – Relatorio no uso do sistema de arquivos.
———-
echo – Exibe seus argumentos.
———-
ed – Editor de texto.
———-
ex – Editor de texto.
———-
expr – Avalia seus argumentos quando geralmente e uma formula matematica.
———-
f77 – Compilador FORTRAN.
———-
find – Localiza os arquivos c/ caracteristicas especificas.
———-
format – Inicializa um floppy disk.
———-
grep – Procura um modelo a partir de um arquivo. (veja awk)
———-
help – :/ (ajuda)
———-
kill – Termina um processo.
———-
ln – Usado para unir arquivos.
———-
lpr – Copia um arquivo para a linha de impressora.
———-
ls – Exibe informacoes sobre um ou mais arquivos.
———-
mail – Usado para receber ou enviar e-mail.
———-
nroff – Usado para formatar textos.

ps – Exibe um status dos processos.
———-
sleep – Causa um processo para tornar-se inativo por uma duracao de tempo especifica.
———-
sort – Escolher e unir um ou mais arquivos.
———-
spell – Procurar erros de ortografia num arquivo.
———-
split – Dividir um arquivo.
———-
stty – Exibir ou escolher parametros do terminal.
———-
tail – Exibir o fim de um arquivo.
———-
tset – Escolher o tipo de terminal.
———-
umask – Permite que o usuario especifique uma nova criacao de camuflagem.
———-
uniq – Compara dois arquivos. Procura e exibe em linhas o que e incomparavel em um arquivo.
———-
uucp – Execucao UNIX-para-UNIX
———-
vi – Editor de tela cheia.
———-
wc – Exibe detalhes no tamanho do arquivo.
———-
who – Informacoes de quem esta on-line.
———-
write – Usado para mandar mensagens para outro usuário.

Fonte: http://brasilbacktrack.blogspot.com.br/2010/05/linux-comando-basicos.html

domingo, 1 de julho de 2012

Como bloquear sites, evitar pragas e acelerar sua navegação

Alterações no arquivo de hosts podem resolver problemas. 
Você pode participar enviando suas perguntas.




Para que um computador conectado à internet consiga acessar um endereço como g1.globo.com, ele usa um sistema chamado DNS, “traduzindo” isto em um endereço IP - número que identifica o servidor responsável pelo site que ali se localiza. Antes de existir o DNS, havia poucos sites e a “tradução” era feita pelo próprio computador, usando o arquivo “hosts”, que é, basicamente, uma tabela de sites e seus respectivos endereços.

O arquivo hosts ainda está presente em todos os sistemas operacionais. Ele vem praticamente em branco, mas é possível adicionar “traduções” personalizadas ali. O sistema preferirá usar o arquivo hosts a consultar o DNS e, com isso, é possível usá-lo para redirecionar ou bloquear sites. Vírus também podem usá-lo maliciosamente e, para saber se você está infectado com uma praga desse tipo, basta abrir o arquivo hosts e verificar.

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

>>>> Localização e formato do arquivo hosts 
SistemaLocalização
Windows 9x/MEC:\WINDOWS\hosts
Windows XP/VistaC:\WINDOWS\system32\drivers\etc\hosts
OS X / iPhone / iPod/private/etc/hosts
Linux/etc/hosts
SymbianC:\system\data\hosts
Symbian 3rd EditionC:\private\10000882\hosts
O arquivo hosts, como aparece na tabela ao lado, não tem extensão de arquivo. Em outras palavras, a tabela não indica uma pasta, mas, sim, a localização completa do arquivo em si.

A maneira mais fácil de abrir o arquivo, no Windows 2000 e versões mais recentes, é usando o comandoExecutar, disponível no menu Iniciar. (Em qualquer versão, mas especialmente no Windows Vista, no qual ele não consta por padrão, o Executar pode ser aberto usando a combinação tecla Windows+R.) O seguinte comando deve ser digitado (ou você pode simplesmente copiar e colar):


notepad %WINDIR%\system32\drivers\etc\hosts

“Notepad” é o Bloco de Notas. O arquivo hosts é um arquivo de texto simples, então o melhor programa para se usar é um editor como o Bloco de Notas. “%WINDIR%” é uma variável que indica o caminho da pasta Windows. Ela será “traduzida” para C:\WINDOWS ou seja qual for o local onde você instalou o sistema operacional. Estamos usando essa variável para que mesmo aqueles que instalaram o Windows em local diferente possam usar o mesmo comando.


Quando o arquivo for aberto, você deverá ver a tela ao lado. Nela, já é possível perceber qual é o formato do arquivo hosts. Primeiro temos o endereço IP e, ao lado, depois de um espaço, o nome correspondente. O espaço pode ser o simples (apenas uma ou mais barras de espaços) ou o “TAB” (conseguido com a tecla de mesmo nome).

Por padrão, o hosts tem apenas uma informação para traduzir o nome “localhost” para o endereço IP 127.0.0.1. Esse endereço IP, chamado de “loopback”, é o endereço que a máquina pode usar para se conectar nela mesma. Não é um IP válido fora do próprio computador.

Você pode adicionar registros para redirecionar ou bloquear endereços. Não é recomendado o uso para redirecionamentos, a não ser que você realmente saiba o que está fazendo, mas veremos mais sobre isso logo abaixo.

Para bloquear, basta relacionar o IP nulo, 0.0.0.0, ao site que você deseja bloquear. Por exemplo, o bloqueio do Orkut ficaria desta forma:

# Bloqueio Orkut
0.0.0.0 orkut.com.br
0.0.0.0 orkut.com
0.0.0.0 www.orkut.com.br
0.0.0.0 www.orkut.com
0.0.0.0 m.orkut.com.br
0.0.0.0 m.orkut.com 

A linha com “#” no início é um comentário, útil para demarcar espaços no arquivo e para que você lembre o motivo que o fez adicionar aquelas linhas. As demais linhas relacionam o IP nulo com os endereços do Orkut, bloqueando-o. Note que não é possível bloquear páginas específicas por este meio, mas apenas domínios (sites) inteiros. 

Basta adicionar o conteúdo acima, salvar o arquivo (em alguns casos é também preciso reiniciar o computador). O Orkut deverá estar inacessível.

Nota – Se o Controle de Contas de Usuário (UAC) do Windows Vista estiver ativado, é preciso abrir o Bloco de Notas com direitos administrativos, conforme pode ser visto na tela ao lado. Depois, basta abrir o arquivo hosts navegando até a pasta “etc” indicada na tabela acima. Como o arquivo não tem extensão, ele pode não aparecer; é preciso trocar o tipo de arquivo na janela para “Todos os arquivos” em vez de “Documentos de texto”.

Se isso não for feito, o Bloco de Notas não irá conseguir salvar o arquivo, porque não terá a permissão adequada. A coluna não recomenda que o UAC seja desativado.



>>>> Arquivos hosts prontos para uso
Existem na internet vários arquivos hosts prontos para uso que bloqueiam sites maliciosos, propagandas e outros elementos indesejados. Alguns vêm com programas de instalação e atualização. Outros você precisa copiar e colar manualmente em cima do arquivo hosts padrão do Windows.

Dois exemplos populares são o MVPs Hosts e o hpHosts. Ambos são especializados no bloqueio de sites maliciosos e propagandas, protegendo seu computador e acelerando sua navegação por meio do arquivo hosts."

>>>> Redirecionamentos
Como o arquivo hosts relaciona um endereço IP com um site, ele pode ser usado para redirecionamentos, inclusive maliciosos. Um ataque com o mesmo efeito do envenenamento de cache, já explicado pela coluna Segurança para o PC (aqui e aqui), pode ser realizado por meio do hosts. Para isso, o criminoso deve plantar um arquivo hosts contendo os redirecionamentos maliciosos. Isso é feito, geralmente, com o uso de e-mails fraudulentos contendo pragas virtuais.


Se você nunca modificou seu arquivo hosts e, ao abri-lo, verificar a presença de vários endereços de bancos, é possível que seu computador esteja infectado. Vale mencionar, porém, que alguns bancos relacionam fixamente um endereço IP no hosts para protegerem-se de envenenamento de cache. Nos casos se infecção, geralmente será possível perceber que os IPs relacionados com os endereços são sempre iguais, porque, ao contrário do banco, o criminoso coloca todos os sites falsos num mesmo servidor. 

Outra indicação de infecção é a presença de registros relacionados a empresas antivírus. Muitos vírus adicionam sites de antivírus no hosts, relacionando-se com o IP 0.0.0.0 ou 127.0.0.1, tornando-os inacessíveis. Isso pode impedir, por exemplo, a atualização do seu antivírus. 

>>>> Lentidão com arquivos hosts grandes 
Em alguns casos, um arquivo hosts muito grande causará lentidão no sistema nos Windows 2000, XP e Vista. Isso pode ser resolvido desativando-se o serviço “Cliente DNS”. Para fazer isso, abra o Executar (Iniciar > Executar, ou Windows+R), digite services.msc e clique em OK.

Na lista, procure o “Cliente DNS”. Clique com o botão direito nele e vá em Propriedades. Clique em “Parar” e depois troque o “Tipo de inicialização” para Desativado.

A coluna de hoje fica por aqui. Na quarta-feira (6) é dia de pacotão de respostas. Deixe sua dúvida ou sugestão de pauta sobre segurança da informação nos comentários, abaixo. Até lá!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades.


domingo, 10 de junho de 2012

Onde o Linux perde feio para Windows - Part 2


Por: Xerxes Lins

Parte 2

Quarto ponto fraco: PLUGINS

Não é raro usuários Linux terem probleminhas com plugins do navegador como JAVAFlashplayer e pré-visualização de PDF. Embora existam distribuições que vem com esses plugins configurados, como é o caso do Linux Mint, a maioria não é assim.

Mesmo nas distribuições mais fáceis, problemas podem surgir. Um plugin pode funcionar no navegadorFirefox, mas não funcionar em outro navegador. Ou então o navegador pode dar alertas de que o plugin está desatualizado, sendo que é a versão mais recente disponível nos repositórios.

Dependendo da distribuição a instalação desses plugins pode ser um pouco mais complicada do que dar apenas dois cliques em um ícone e em seguida clicar em NEXT umas tantas vezes. Não é incomum os usuários recorrerem a tela de comandos, por exemplo: para criar um link simbólico em /usr/lib para instalar o plugin do flash.

Para piorar há rumores de que o Flashplayer para Linux será descontinuado e a única opção para ver conteúdos em flash será usando o navegador Google Chrome que tem Flashplayer embutido. É verdade que oHTML5 está aí, mas a transição seria mais suave se as duas tecnologias convivessem juntas no Linux por mais tempo.

Infelizmente quanto a essa dificuldade não há muito o que fazer a não ser, quando se deparar com um problema, procurar ajuda no VOL, em fóruns, blogs, etc.

Quinto ponto fraco: MAR DE DISTROS

Cada distribuição Linux é um sistema diferente, embora todos sejam Linux. Dependendo do ângulo em que se vê, o fato de existir centenas de distribuições diferentes não é ruim! Mas para o usuário iniciante, pode ser um problema. Por quê? porque Nem sempre uma instrução serve para todas as distribuições Linux. Quado se fala em Linux, o iniciante não tem noção do mar de distros existente.

Um exemplo esdrúxulo: Imagine que um usuário faça um curso chamado Introdução à Informática com Linux, e a distribuição usada seja Ubuntu. Aí, depois de terminar o curso, ele vai embora feliz da vida achando que sabe Linux. Quando chega em um lugar para trabalhar com Linux se depara com a distribuiçãoGentoo e simplesmente não sabe o que fazer. Embora os aplicativos sejam os mesmos, há bastante diferença em como administrar o sistema. Isso não acontece no Windows.

Sexto ponto fraco: DRIVERS

O Linux é ruim em detecção de hardware e em oferecer drivers? Não. Mas o Windows é ainda melhor. Lembro que o sinal de rede sem fio do meu notebook Toshiba modelo IS-1412, no Linux, era fraco e eu tinha que ficar próximo ao roteador, enquanto o mesmo notebook, com Windows, tinha um sinal muito melhor e eu podia ficar em qualquer lugar da casa. Depois de um ano, mais ou menos, chegou uma atualização do kernel Linux e o problema foi resolvido. Eu também tinha uma webcam que funcionava normalmente no Windows, mas no Linux, depois de muito esforço, alterações nos módulos do kernel, e tentativas de usar drivers de Windows, passou a funcionar... mas com a imagem verde!

Algumas impressoras no Windows, basta plugar, que é reconhecida automaticamente enquanto no Linux pode dar um pouco mais de trabalho, OU NÃO, depende da impressora. Mas o Windows suporta mais hardware.

Hoje, em muitas distribuições, é fácil instalar drivers. Mesmo assim há ainda alguns relatos de problemas sobre placas de vídeo e outros, que no mesmo computador, com Windows, não existe. Não nos cabe agora discutir os motivos, mas apresentar esse fato. Sim, eu sei que é verdade também que o suporte a hardware do Linux tem melhorado muito!

Se você conhece seu hardware, e tem dúvidas sobre a compatibilidade com Linux, dê uma pesquisada no Google antes de instalá-lo.

Sétimo ponto fraco: EXIGÊNCIA

Falemos a verdade, quem persiste em usar Linux acaba conhecendo mais o sistema do que quem usa Windows. Isso acontece porque o usuário Linux precisa contornar algumas dificuldades e fazendo isso se torna mais íntimo do sistema, seus arquivos de configuração, linhas de comando, etc. Mesmo usuários com pouco tempo em Linux acabam se familiarizando rapidamente com esses itens.

Claro que isso não é ruim. É bom. O único motivo de eu colocar isso como ponto fraco é que significa que o usuário precisará exercitar sua paciência, saber buscar ajuda em sites como o VOL muitas vezes para fazer coisas que não precisam ser feitas no Windows. Por exemplo: como adicionar (e remover) um repositório PPA, como editar um sources.list, como compilar (porque algumas vezes ainda é necessário), como compartilhar um diretório com um PC Windows (dependendo da distro não é automático), etc.

Caso o usuário não tenha vontade de aprender, ou fique intimidado diante de algumas linhas de comando, pode ser que ele desista de usar Linux. Quem opta por usar Linux precisará também, com o tempo, aprender um pouco sobre o sistema.

Conclusão

Esses são alguns dos principais pontos fracos do Linux em comparação com o Windows sob meu ponto de vista. Isso quer dizer que o Windows é melhor? Absolutamente não. Eu poderia criar facilmente um artigo com os pontos fracos do Windows em relação ao Linux. Eu sei que existem e são muitos. Talvez faça isso um outro dia, ou então que isso sirva de sugestão para outro membro da comunidade criar seu próprio artigo.

Espero que não me entendam mal. Gosto do Linux e uso mais Linux do que Windows. Apenas resolvi tocar em um assunto que parecer ser tabu para os usuários fãs de Linux, que tem medo de apresentar o Linux com seus pontos fortes e também os fracos. Muito se fala dos pontos fortes, mas pouco se fala dos fracos. É preciso ter humildade e sabedoria.

O Linux talvez não agrade a todos, mas com certeza agradará aqueles que são mais curiosos, ousados, que se sentem estimulados diante de algumas dificuldades e tem fome de conhecimento. Afinal, foram essas qualidades que permitiram que o Linux surgisse e se tornasse o que é hoje. 

Onde o Linux perde feio para Windows


Por: Xerxes Lins

Parte 1

Introdução

Não tenho o objetivo de diminuir o Linux perante o Windows. Mas a verdade é que há características no Linux que são ruins se comparadas ao Windows. Negar esse fato não é bom, pois pode criar a ilusão de que o Linux é um sistema perfeito. Todo mundo com o mínimo de bom senso sabe que um sistema operacional é mais ou menos útil, melhor ou pior, dependendo do que se faz com ele e do que ele disponibiliza para os usuários e suas necessidades. Tendo isso em mente, vamos em frente.

Bem, muito se tem falado das maravilhas do Linux. Segurança e baixo custo com certeza são pontos fortes. Porém, não adianta dizer para o usuário iniciante, que sempre usou Windows, e que pretende experimentar o Linux, que o Linux é melhor que o Windows! Temos que ser honestos. A verdade é que há pontos fortes e fracos no Linux em comparação com o Windows. Este artigo se concentra nos pontos fracos. Por quê? Isso iria desestimular o uso do Linux? Sinceramente, não creio nisso.

O Linux tem características de sobra para continuar a se popularizar. Uma busca no Google por “why linux is better than windows” deve retornar vários bons resultados. Acontece que alguém precisa abrir o jogo para os usuários iniciantes, caso contrário pode ser que eles se decepcionem.

Muitos usuários de Linux sabem das coisas que estão descritas aqui, mas preferem não falar. Nós, usuários Linux, muitas vezes desejamos que o usuário Windows venha para o Linux, experimente o Linux, mas também seria bom prepará-los para contornar algumas dificuldades.

Primeiro ponto fraco: JOGOS

A situação dos jogos no Linux já foi bem pior, acredite. Hoje há muitos emuladores, joguinhos simples e alguns pouquíssimos jogos comerciais de alta qualidade, mas ainda deixa muito a desejar nessa área. Por mais que o usuário Linux busque, não encontrará grande quantidade de jogos como há para Windows, que neste ponto é imbatível. Se você é gamer, Linux dificilmente será atraente para você. A menos, é claro, que você não use Linux para jogar e tenha um vídeo game para diversão.

Essa situação, no Linux, pode ser parcialmente contornada usando Wine, um programa que permite instalar e fazer funcionar jogos e programas do Windows no Linux. Porém, ele NÃO garante o funcionamento do jogo. Muitos problemas podem aparecer e a página oficial do Wine tem vários tópicos sobre problemas com softwares que não funcionam direito. Isso é uma verdade. Outras vezes a instalação não é tão trivial, mesmo usando Wine.

O que dizer dos jogadores esporádicos? Bem, se você for do tipo que joga para passar o tempo e não sente necessidade de brincar com os melhores e mais novos jogos para PC, a falta de jogos não irá te afetar. Além disso, nos dias de hoje há vários jogos on-line disponibilizados, por exemplo, na Ghrome Webstore.

Segundo ponto fraco: SUÍTE DE ESCRITÓRIO

Qual é o melhor, mais usado, mais completo e famoso pacote de ferramentas para escritório do mundo? Microsoft Office! O Linux não tem isso. Significa que o usuário Linux não tem uma suíte de escritório? De forma alguma. Na verdade existem vários programas para Linux. Dentre eles se destaca o LibreOffice, o mais famoso no mundo dos softwares livres.

Muito do que se faz no MS Office, pode ser feito no LibreOffice, muito mesmo. Ainda ssim, a suíte de escritório padrão do Windows leva vantagem por ter ferramentas bem mais completas (se bem que para o usuário comum talvez não faça diferença) e por ser mais popular.

Um dos problemas existentes com o Linux é que a compatibilidade dos documentos criados no MS Office não é 100% garantida no LibreOffice. Sim, eu sei que o LibreOffice teoricamente suporta formatos do MS Office, mas caso o usuário abra no Linux um documento criado pelo Excel ou Word, coisas estranhas PODEM acontecer como desconfiguração de tabelas e fontes. Isso acontece mesmo sendo fato que o LibreOffice trabalha com documentos que tem as extensões do MS Office. Mas também pode não acontecer. Depende do tipo e da quantidade de informações contidas no documento.

A melhor coisa é começar um documento no LibreOffice e ir até o fim no LibreOffice mesmo. Ficar alternando o mesmo documento entre MS Office e LibreOffice não costuma resultar em coisas boas.

Terceiro ponto fraco: QUANTIDADE DE PROGRAMAS

Na distribuição Linux Mint, ao abrir o gerenciador de programas, há um aviso que diz existir quase 60 mil programas disponíveis! Isso é muito? Depende. Com certeza é o suficiente para a maioria dos usuários Linux, mas há algo a ser considerado: quase sempre um programa com licença livre está disponível não só para Linux, mas também para Windows, enquanto que nem sempre um programa para Windows está disponível também para Linux.

Além disso, muitas vezes os programas são lançados primeiramente para Windows e depois de um bom tempo é lançado para Linux, como foi o caso do navegador Google Chrome. Para contornar esse problema existe o site alternativeto.net que mostra aplicativos alternativos para Linux referente a algum programa que só existe para Windows.

Muitos programas famosos como editores de imagens e de design e outros softwares comerciais de destaque no meio profissional, que são padrão no mercado, dificilmente possuem versão para Linux, obrigando os profissionais qualificados a não usarem Linux ou se especializarem em softwares menos completos, embora sejam de licença livres.